quarta-feira, 24 de julho de 2024

𝐌𝐮𝐬𝐞𝐮 𝐀𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐝𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐨𝐮𝐬𝐚 𝐌𝐞𝐧𝐝𝐞𝐬 𝐢𝐧𝐚𝐮𝐠𝐮𝐫𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐏𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐩ú𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚, 𝐞𝐦 𝐂𝐚𝐛𝐚𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐕𝐢𝐫𝐢𝐚𝐭𝐨

 𝗝𝘂𝘀𝘁𝗮 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗻𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗮𝗼 𝗱𝗶𝗽𝗹𝗼𝗺𝗮𝘁𝗮 𝗰𝗮𝗯𝗮𝗻𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗮𝗹𝘃𝗼𝘂 𝗺𝗶𝗹𝗵𝗮𝗿𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗵𝗼𝗿𝗿𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗱𝗮 𝗜𝗜 𝗚𝘂𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗶𝗮𝗹

Passados muitos anos desde que se tornou no primeiro português a ser distinguido com a medalha de JUSTO ENTRE AS NAÇÕES, atribuída a título póstumo pelo Estado de Israel em 1967, e desde que Mário Soares, no exercício do cargo de presidente da República, lhe atribuiu em 1987 a ORDEM DA LIBERDADE na Embaixada de Portugal em Washington (EUA), finalmente Aristides de Sousa Mendes teve o reconhecimento maior pelo seu inigualável feito humanitário, universalmente conhecido, com a inauguração do Museu em sua memória na Casa do Passal, sua antiga residência em Cabanas de Viriato, no sábado, 19 de Julho, passados precisamente 139 anos sobre a data do seu nascimento.
Muitos passos foram dados até que se consumasse este reconhecimento ao cônsul português em Bordéus que, contrariando ordens superiores, passou vistos que salvaram mais de 30 mil refugiados das perseguições da segunda guerra mundial, mesmo ciente do risco que isso representava para a sua carreira diplomática e para o sustento da sua numerosa família, de 12 filhos na flor da idade. Na força da sua fé cristã, terá decidido: «Se é preciso desobedecer, eu prefiro que isso seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus.» (citação de Rui Afonso no livro “Injustiça - O Caso Sousa Mendes”).
Os primeiros passos começaram com a sua reabilitação na carreira diplomática, a título póstumo, em 1988, por deliberação da Assembleia da República, sob proposta do deputado Jaime Gama; o lançamento do livro «Injustiça - O Caso Sousa Mendes», em 1990, pelo biógrafo Rui Afonso, emigrante no Canadá; a atribuição da Grã-Cruz da Ordem de Cristo, em 1995, pelo presidente da República, Mário Soares; a homenagem que o Parlamento Europeu lhe prestou em 1998, em Estrasburgo; a prescindência, por parte da família, da indemnização concedida pelo Estado Português aquando da sua reabilitação, cedendo-a à Fundação Aristides de Sousa Mendes (FASM) para a aquisição do Palácio Sousa Mendes, mais conhecido por Casa do Passal; e a celebração dessa aquisição em Abril de 2001 entre os accionistas do imóvel e a FASM, na altura presidida por Maria Barroso, esposa de Mário Soares.

Nos passos seguintes destacam-se o protocolo celebrado pela Universidade de Coimbra com a FASM em Julho de 2002 visando a colaboração na divulgação da causa de Aristides de Sousa Mendes; o trabalho voluntário de limpeza, remoção de escombros e escoramento da Casa do Passal, tornando-a visitável provisoriamente, desenvolvido em Outubro de 2004 por António Rodrigues e João Crisóstomo, portugueses emigrantes nos EUA; a homologação da classificação do imóvel como monumento nacional, em Fevereiro de 2005, pela ministra da Cultura; o estudo do estado de conservação do imóvel pelo arquitecto Carlos Amaral, da Direcção Regional dos Edifícios e Monumentos do Centro, em 2005; a inspecção às estruturas do imóvel pela empresa OZ, em 2006; o parecer favorável do Conselho Consultivo do IPPAR, em 2007; a publicação do projecto de decisão relativo à fixação da Zona Especial de Protecção, em 2017; a aprovação da candidatura de requalificação e musealização da Casa do Passal, em Junho de 2019; o contrato que tornou a Câmara Municipal comodatária da Casa do Passal, assinado com a FASM em Maio de 2020; o protocolo de gestão e funcionamento da Casa do Passal, estabelecido em Dezembro de 2020 entre a Câmara Municipal, a FASM e a Direcção Regional de Cultura do Centro; e o início das obras de requalificação daquele edifício e anexos, em Agosto de 2022.

Assim que a requalificação foi protocolada logo o presidente da Câmara Municipal de Carregal do Sal, Paulo Catalino Ferraz, apontou a inauguração do museu para o dia 19 de Julho de 2024, por sinal, apenas três meses depois de se terem completado 70 anos sobre a data da morte (03 de Abril de 1954) de Aristides de Sousa Mendes; e, de facto, assim aconteceu, num momento importante e há muito esperado pela família, pela FASM, pelos habitantes de Cabanas de Viriato e do concelho Carregal do Sal e por quem lutou pela reabilitação do cônsul injustiçado e pela divulgação dos seus valores e do seu acto de coragem.
Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, presidiu a cerimónia, iniciada cerca do meio-dia com as honras de recepção, prestadas com o Hino Nacional, executado pela Banda Filarmónica de Cabanas de Viriato, e com a continência de uma formatura de bombeiros voluntários das corporações de Carregal do Sal e Cabanas de Viriato, perante muitas outras individualidades, familiares de Sousa Mendes e de refugiados que o mesmo salvou, activistas da causa do herói cabanense, autarcas de vários concelhos, representação associativa concelhia, crianças do ensino escolar (com bandeiras dos países onde Aristides trabalhou) e muitos populares. Entre as individualidades contavam-se embaixadores (Alemanha, Arábia Saudita, Áustria, Bélgica, EUA, França, Israel, Luxemburgo, Panamá), a ministra da Cultura, o secretário de Estado das Comunidades, o secretário de Estado do Turismo, o chefe de Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, deputados, a presidente da CCDRC, o vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura, o director do Instituto Diplomático, representantes das cidades onde Aristides foi cônsul, o director do Panteão Nacional, o bispo de Viseu, a juíza presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Viseu, comandantes da GNR, o secretário-geral do PS, o director do Santuário de Fátima, diretores da FASM, da Sousa Mendes Foundation e do Comité Sousa Mendes, e João Crisóstomo, activista da causa de Aristides de Sousa Mendes.

A inauguração do museu foi assinalada com o descerramento da respectiva placa, acto que o presidente da República executou no interior do edifício juntamente com Dalila Rodrigues, ministra da Cultura, e Paulo Catalino, presidente da Câmara. Seguidamente, Marcelo Rebelo de Sousa e acompanhantes apreciaram as múltiplas dimensões da história de Aristides de Sousa Mendes, patentes nas nove salas que acolhem o legado deste “salvador e herói de consciência”.
Cerca de 800 convidados deram, depois, impressionante moldura à sessão solene, numa tenda montada no jardim do museu. Usaram da palavra o presidente da Câmara, três familiares de Aristides de Sousa Mendes (António Moncada, Gerald e Silvério), a ministra da Cultura e o presidente da República.
Disse o autarca: “Tenho a profunda convicção de que este é o exacto momento em que o povo português e o mundo prestam a mais que justa homenagem a Aristides de Sousa Mendes, de forma realista perante um dos maiores benfeitores da história da Humanidade”. Referiu também que a abertura do Museu, ao fim de tantas décadas de apelos, avanços, burocracias, recuos e esmorecimentos, repõe de forma expressiva a dignidade ao cônsul Sousa Mendes, fazendo jus à pessoa e ao seu acto heróico, sem precedentes, de salvar da morte milhares de pessoas durante a II Guerra Mundial.

Afirmou António Moncada, referindo-se à abertura do museu, que o avô lhes deixou “a mais bela das heranças, mais valiosa do que qualquer fortuna”. Gerald Sousa Mendes recordou os anos em que a Casa do Passal esteve em ruínas até ganhar “nova vida” e agradeceu a todos os envolvidos na sua recuperação. Silvério Sousa Mendes, emocionado, expressou a sua gratidão para com os bisavós Aristides e Angelina, pelo legado que deixaram ao mundo e pelo exemplo de abnegação, “sacrificando interesses pessoais, familiares e profissionais”.
Na sua vez, o presidente da República considerou Aristides de Sousa Mendes como personalidade “única do século XX” e um “herói, único e singular”, que deixou um legado para o futuro e para o mundo, frisando que, também por isso, o museu inaugurado é universal.
Além daquelas intervenções, foi transmitida uma mensagem videogravada de António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), exaltando o exemplo de bravura e inspiração de Aristides de Sousa Mendes para a defesa dos direitos humanos; e João Crisóstomo, grande activista da causa de Sousa Mendes, leu uma mensagem do Papa Francisco, de que era portador, com o seguinte teor: «É com alegria que, por ocasião da inauguração do Museu Aristides de Sousa Mendes, saúdo e uno-me de coração a todos os que estão em Cabanas de Viriato, não só para prestar homenagem, mas para beber do legado de um homem que é especialista em humanidade, entre as nações.».
Depois do almoço, servido na mesma tenda, todos tiveram as portas franqueadas para uma visita mais pormenorizada ao museu, em grupos que se iam revezando de forma controlada. Viu-se emoção nos rostos de descendentes de refugiados ao reconhecerem familiares nas fotos, nos vistos e noutros objectos que fazem parte do importante acervo do museu.
O programa da inauguração do museu incluiu ainda a recepção dos convidados no jardim da Casa do Passal e um tributo a Aristides de Sousa Mendes no Centro Cultural de Carregal do Sal, no dia 18; o espectáculo "Aristides - O Concerto" no dia 19, também no Centro Cultural; a recepção à população no jardim da Casa do Passal e o espectáculo “Ecos do Passal” no Centro Cultural, no dia 20.

Lino Dias, in Farol da Nossa Terra, de 22/07/24





















sexta-feira, 28 de junho de 2024

Dia Mundial do REFUGIADO

 

O Dia Mundial do Refugiado é uma data internacional designada pelas Nações Unidas para homenagear as pessoas refugiadas em todo o mundo. É assinalado todos os anos a 20 de junho e celebra a força, a resiliência e a coragem das pessoas que foram forçadas a deixar o seu país de origem devido a conflitos ou perseguições. Segundo os dados da ACNUR (Agência da ONU para os Refugiados), a cada minuto 20 pessoas deixam tudo para trás para escapar à guerra, à perseguição ou ao terror. Este ano, de 2024, centra-se na resiliência das pessoas refugiadas frente às mudanças climáticas e na procura de soluções para os deslocados neste contexto. A abordagem destas alterações climáticas como uma das causas das deslocações é crucial para quebrar esse ciclo e encontrar soluções adequadas.

Este dia procura mobilizar a vontade política e os recursos para que os refugiados possam sobreviver e viver uma vida tranquila e próspera. Procura também lembrar todos aqueles que tiveram de escapar à guerra, a perseguições ou a cenários de terror, sem esquecer os que por qualquer outra razão, raça, religião, nacionalidade, pertença a um grupo social particular ou com opinião política de oposição ao regime vigente, foram forçados a deslocar-se para outra região ou país.

É premente, face a esta realidade, que as sociedades, ao nível global, desenvolvam a empatia e a solidariedade, primando pela criação de condições dignas e pelo bom acolhimento destas pessoas, colocando a questão fundamental “E se fosse eu?”

Lembremos o exemplo de Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal na cidade francesa de Bordéus que, em 1940, no contexto da 2ª guerra mundial, emitiu vistos a milhares de refugiados, num ato humanitário e de coragem, sem olhar a credos, nacionalidades raças ou convicções políticas, para fugirem da perseguição nazi e, provavelmente, da morte, gesto que possibilitou a esperança e a sobrevivência destas pessoas. Desta personalidade ímpar da nossa história e enfoque do nosso projeto, voltaremos a falar noutra ocasião.

Vidas de Cristal- Aristides &Dali Técnica-óleo s/tela- 100 x100 (2020)

Dia 20 de junho de 1940, Dalí e sua mulher Gala viram a sua vida trilhada para a liberdade, através de um visto de Aristides de Sousa Mendes.

Deixamos, no dia "Mundial do Refugiado", a obra “Vidas de Cristal, Aristides & Dalí” da autoria da artista e membro do projeto Josefa Reis.

#DeverdeMemória

Texto: Dores do Carmo,

Fotos: Josefa Reis

sábado, 25 de maio de 2024

Capitães de abril e outras personalidades…um hino à LIBERDADE

 

     


Falar da Liberdade e do Cinquentenário do 25 de abril, aconteceu no passado dia 16 de março, com a apresentação do mural, “Capitães de Abril e outras personalidades...um hino à LIBERDADE", uma obra artística em homenagem a várias personalidades que marcaram o 25 de abril de 1974, que serviu de contexto ao painel da formadora Josefa Reis, subordinado ao tema - Trabalho de Projeto: uma metodologia cooperativa e Inclusiva, no âmbito das Jornadas Pedagógicas do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, onde o tema central foi (RE) imaginando os limites da Educação.

    

 A comunicação da preletora foi alicerçada na abordagem do “saber fazer, aprender a fazer e fazer”, na vertente de metodologia do design, assim, durante o exposto, a plateia presente pôde ouvir a partilha da dinâmica do método de Design num percurso que medeia a ideia e o produto final, transformando-se desta forma num projeto exequível, onde a materialização e expressão dos valores pode ser observada através da arte, resultando na criação da obra "Capitães de Abril e outras personalidades...um hino à LIBERDADE".



   A escolha desta abordagem artística,  composta por 17 telas em acrílico, foi motivadas pela interpretação de varias fotografias de Alfredo Cunha , um dos homenageados, assim como Salgueiro Maia, Zeca Afonso, Celeste Caeiro e Francisco M. Sousa Mendes , neto de Aristides de Sousa Mendes, o humanista do nosso concelho e figura central que norteia as atividades desenvolvidas no âmbito do Projeto UNESCO "Dever de Memória-jovens pelos Direitos Humanos" do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, em cujo plano anual se integra esta iniciativa.

A criação do painel, orientada nas aulas de Desenho A, das turmas do 11º A e 10 º B, pelas docentes Isabel Várzeas e Josefa Reis, respetivamente,  tendo esta última docente realizado ao pormenor a planificação do referido projeto, fundamentada em inúmeras pesquisas, em conceitos verbais e visuais, em fotos de referência que, submetidos a uma intervenção individual por cada participante/autor, se transformou numa obra coletiva, tornando a mensagem final numa  nova narrativa visual, onde o todo se sobrepõe à parte, compondo assim, um hino à Liberdade!

Aos oradores presentes, a toda a plateia,  promotora Ana Cristina Lemos e restante equipa e à Diretora do Agrupamento, Dr.ª Maria João Marques, um agradecimento pela iniciativa que nos faz reforçar o valor do SABER e acreditar na EDUCAÇAO, como um valor supremo da DEMOCRACIA. Parabéns!

Um #DeverdeMemória para que a mesma não se apague!                                                                        

              Texto-Josefa Reis

Fotos-Isabel Várzeas e Josefa Reis
























sexta-feira, 24 de maio de 2024

Intercâmbio Cultural - Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal e Escola Secundária de Molelos

 


No dia 16 de fevereiro a turma A de 12º ano do nosso agrupamento deslocou-se à Escola Secundária de Molelos (Agrupamento de Escolas Cândido Figueiredo), acompanhada pela equipa UNESCO, Josefa Reis e Dores do Carmo, no âmbito do intercâmbio cultural, desenvolvido desde o ano letivo anterior, pelo referido projeto em colaboração com a docente da disciplina de História A, Dores do Carmo, com os alunos do Curso Profissional de Animação em Turismo da referida escola, sob orientação das colegas Dulce Fernandes, Carla Filipe e Patrícia Fernandes. 


Foi um dia pleno de emoções e de aprendizagens. Os anfitriões dinamizaram um conjunto de atividades que incluíram dinâmicas de grupo, onde reinou a boa disposição e a alegria, mas também a interiorização de valores como a entreajuda e a empatia. Ainda da parte da manhã, teve lugar a palestra sobre os direitos humanos, dinamizada pela colega de Psicologia, Ana Antunes, que centrou a sua apresentação na questão da violência no namoro, com grande sentido de oportunidade, uma vez que que poucos dias antes se assinalara o Dia dos Namorados. Seguiram-se, ainda, jogos educativos alusivos aos afetos a partir de histórias de vida, um momento que possibilitou um debate muito profícuo no grupo participante.

Da parte da tarde, os alunos do referido curso de Turismo dinamizaram uma coreografia de algumas danças modernas e uma visita guiada pelo património histórico e cultural de Tondela, proporcionando, ainda, uma rápida incursão ao Museu “Terras de Besteiros” ao grupo visitante que ficou deslumbrado com o acervo do museu e a riqueza patrimonial da região.



Dores do Carmo e Josefa Reis

                                   Fotos: Josefa Reis









 

Palestra sobre empatia

 


No dia 2 de fevereiro, as turmas de 12º A e 9º D participaram na palestra, seguida de um workshop, sobre Valores e empatia, no contexto das disciplinas de História A e Educação Visual. Esta atividade foi promovida no âmbito do projeto UNESCO “Dever de Memória - jovens pelos direitos humanos”, porque se insere na temática desenvolvida pela equipa, que considera premente fomentar nos alunos a capacidade de “sentir o que sente o outro”, pois educar para os valores que fundamentam os direitos humanos é o mote no desenvolvimento do trabalho deste projeto.

A ação de formação, dinamizada pela consultora da Areal e Raiz Editores, Eunice Oliveira, centrou-se no conceito e nas atitudes, quer através da exposição, apoiada no visionamento de vídeos, contribuindo para uma profunda reflexão e para um debate muito participado, reveladores do interesse dos intervenientes. As turmas participantes foram, depois, desafiadas a elaborar uma árvore da empatia a afixar na Escola.

 Dores do Carmo