MUSA
por 1 dia…o outro LADO de MIM
No dia 10 de outubro os
alunos da turma B do 11º e do 12º ano do Agrupamento de Escolas de Carregal do
Sal participaram na caminhada pelo Percurso Pré-Histórico Fiais-Azenha,
promovida no âmbito do Projeto UNESCO, para assinalar o Dia Mundial da Saúde Mental, em colaboração com os docentes das
disciplinas de História, Geografia, Biologia/Geologia, Sociologia, Educação
Física e Desenho A das referidas turmas. Eram objetivos desta ação:
sensibilizar para as patologias do foro mental; fomentar estilos de vida
saudável e valorizar o Património Natural, Ambiental e Histórico local. Atividade
que contou, também, com o contributo de oradores convidados, a Enfermeira Joana
Carvalho, da Unidade de Cuidados na Comunidade Aristides de Sousa Mendes, que
proferiu uma breve palestra sobre doenças mentais e estilos de vida saudável,
como forma de prevenção, e o arqueólogo Evaristo Pinto, cuja intervenção
incidiu sobre os monumentos megalíticos visitados.
Este dia visa chamar a atenção pública para a questão da
saúde mental e identificá-la como uma causa comum a todos os povos,
ultrapassando barreiras nacionais, culturais, políticos ou socioeconómicas,
assim como combater o preconceito e o estigma à volta da saúde psicológica.
Foi, ainda, realizada a atividade “MUSA
por 1 dia…o outro LADO de MIM”,
proposta pelos alunos do 12º ano do Curso de Artes Visuais, na disciplina de
Oficina das Artes, iniciativa que pretendeu assinalar a data promovendo uma
exposição de espelhos e uma sessão fotográfica convidando a comunidade escolar
a participar num encontro com o seu “EU” através do registo fotográfico.
Em jeito de balanço, a
atividade revelou-se muito positiva, podendo considerar-se que foram atingidos
os objetivos propostos. Fica a esperança de que estes jovens pratiquem estilos
saudáveis de vida e tenham maior respeito pelas pessoas com doenças mentais,
assim como pelo património natural e histórico que é de todos, contrariando
frequentes atitudes de desrespeito pelas pessoas com doença mental e a falta de
civismo - o arrancar das pedras de sítios e monumentos históricos e destruição
de placas informativas - como documentam as fotografias captadas ao longo do circuito.
Os professores organizadores
Fotos: Josefa Reis
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