O
dia 19 de outubro de 2021 foi um dia marcante e inolvidável, para a família, para os
entusiastas da causa, ao nível nacional e internacional, para o nosso o país e
para o mundo. Uma das grandes figuras da história do séc. XX, Aristides de
Sousa Mendes, foi agraciado com honras de Panteão Nacional, em Lisboa.
Aprovada
em Assembleia da República, em junho de 2020, a resolução nº 47, por proposta
da deputada Joacine Katar Moreira, a iniciativa consistiu na colocação de um
cenotáfio neste espaço, onde o país presta a maior das homenagens a autores de
grandes feitos: na história nacional, na literatura, na cultura, no desporto,
na música e, neste caso, a esta figura que defendeu os valores humanos, colocando
a VIDA acima da sua e da sua família, em desobediência a ordens superiores no
contexto do regime do Estado Novo, exemplo maior do altruísmo, da solidariedade
e da tolerância.
A cerimónia contou com a presença de membros do governo e de deputados, de familiares, de representantes de organizações ligadas à causa, mas também de alguns descendentes de refugiados salvos pelos vistos do cônsul-geral, emitidos, na sua maioria, em Bordéus, em junho de 1940. A equipa do projeto “Dever de Memória – jovens pelos direitos humanos”, Dores Fernandes e Josefa Reis, teve o privilégio e a honra de estar presente, corolário de todo o trabalho de homenagem e de divulgação que tem vindo a desenvolver há mais de duas décadas, dentro e fora da comunidade educativa, sobretudo nos últimos oito anos integrado no projeto em desenvolvimento como escola associada da rede UNESCO.
Dores do Carmo e Josefa Reis
Fotos e vídeo: Josefa Reis
Sem comentários:
Enviar um comentário
Participa com o teu comentário. Ele será útil para o debate e/ou, se for o caso, poderá ajudar a melhorar esta página. Obrigada