No dia no dia 25 de
novembro realizou-se, no Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, das 18h às 21h,
a 1ª feira RECriAr-te…do POBRE se faz
NOBRE, sob o mote “Do Artesanato ao
Prato”, atividade proposta com o objetivo de incentivar a comunidade
escolar e local a promover formas de sustentabilidade económica, promovendo
produtos na linha do produtor ao
consumidor. Esta iniciativa encontra-se inserida no Projeto UNESCO “Refugiados e Heróis…do Passado
e do Presente” - 2015/17, sendo que as verbas angariadas na venda de produtos, promovida
pelos alunos, revertiam a favor dos mesmos, para minimizar os custos da viagem à
FITUR, em Madrid, planeada para janeiro de 2017, e uma pequena percentagem
sobre as vendas dos restantes participantes, da comunidade local, revertia para
a sustentabilidade das publicações do projeto UNESCO.
Em jeito de balanço,
esta atividade, cujo conceito é interessante sob o ponto de vista do “Saber
Ser” e “Saber Fazer”, ao desenvolver competências, nos alunos, perante a
realidade da perda de poder de compra das famílias, poderia ter tido maior
sucesso na comunidade escolar e local. No entanto, acreditamos que TODOS os
envolvidos concretizaram parte dos objetivos propostos, tendo resultado, por
isso, num saldo positivo, pois traduziu-se num momento de enriquecimento e de aprendizagem.
A relação genuína e o saudável
convívio estabelecido entre os envolvidos serviram para os aproximar, o que se
torna imperativo no mundo de hoje, onde impera o culto do individualismo, o
proveito do “Eu”, em detrimento do “Eu e os Outros”, contribuindo para o
isolamento pessoal e social. Em conclusão, não podíamos deixar de agradecer aos
alunos envolvidos que se revelaram trabalhadores, empenhados e profissionais,
cumprindo a tarefa a que se propuseram com muita responsabilidade, aliada a um grande
sentido de equipa, boa disposição e companheirismo, o que fez dissipar a deceção
face à expetativa de uma maior adesão da comunidade local.
O nosso agradecimento
aos pais, professores, assistentes operacionais, patrocinadores e a todos os
presentes, que contribuíram para que esta aprendizagem se revele uma mais-valia
para o futuro, ao constituir uma alavanca no sentido do “aprender a fazer”, e
que, acreditamos, dará frutos na próxima iniciativa.
Como disse Fernando
Pessoa: “Tudo vale a pena quando a alma
não é pequena.”.
Texto: Josefa
Reis e Dores Fernandes
Fotos: Josefa
Reis
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