Finissage da Exposição “Ser Consciência…30/1000 por 1VIDA”, Caminhos da Memória
Esta iniciativa, uma ideia da docente e artista plástica Josefa Reis,
materializou-se através do projeto “Dever de Memória – jovens pelos direitos humanos” do
Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, em coorganização com o artista Plástico Victor Costa
numa parceria com a Câmara Municipal de Carregal do Sal, a Fundação Aristides
de Sousa Mendes e, recentemente a Fundação
Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, teve a chancela da Comissão Nacional da UNESCO,
Direção Geral da Educação e o alto patrocínio da Presidência da República, no
âmbito do Programa “Nunca Esquecer”, cuja digressão teve a duração de cinco
anos, percorrendo várias cidades da região centro e norte do país.
Foi uma itinerância
enquadrada num conceito aberto a novas parcerias de entidades e organizações e
a novas obras de artistas que manifestassem interesse em se associar a este
“abraço pela arte” ao cônsul homenageado, que enriqueceu de forma significativa
esta mostra artística e os propósitos da sua criação… um Dever de Memória e a
reabilitação de ASM.
As palavras proferidas pela coordenadora do referido projeto, Josefa Reis, nesse dia de festa do 1ª ano do Museu Aristides Sousa Mendes, que, além de contextualizar um projeto ativo há 11 anos, enalteceram todo um trabalho de equipa e apoio de todos os envolvidos nesta iniciativa singular, que começou no hall da Casa do Passal, ainda em ruínas.
Referiu que
a simbólica mostra artística selecionada, de entre as mais de 80 obras, foi
integrada nas salas do MASM, pensadas e escolhidas para reforçar as temáticas
do percurso expositivo daquele espaço, numa fusão temporal do passado e
presente, criando novas narrativas visuais, que ganharam vida pela contribuição
das alunos do 12º ano do AECS, Íris R. Figueiredo e Laura Várzeas, numa visita
guiada interativa, contribuindo para os objetivos principais: homenagear
Aristides de Sousa Mendes, e o seu ato humanitário no contexto da 2ª guerra
mundial e proporcionar, aos visitantes, ferramenta para a reflexão sobre os
temas dos refugiados dessa época e da atualidade e dos direitos humanos.
Também a Dr.ª
Joana Pais, Diretora do Museu ASM e o Sr. Presidente Dr. Paulo Catarino,
quiseram agradecer aos artistas, que através das suas obras apresentaram
diversos ângulos de sentir, ver e refletir o nosso Humanista, que deve ser
motivo para alavancar a construção dum mundo de paz.
A todos, entidades
parceiras, autores das obras e todos os envolvidos, que decisivamente contribuíram
para a dimensão e o êxito da atividade, a organização agradece penhoradamente.