"A força de uma nação reside na sua memória...Eis o que distingue o Homem. Se quisermos viver e se quisermos aspirar vida para os nossos filhos, se considerarmos dever abrir um caminho para o futuro, então, mais que tudo, nós não devemos esquecer .... " Prof. Benzion Dinur, Ministro da Educação Israelita, 1956
Cabanas de Viriato, no concelho de Carregal do Sal, é a terra do humanista Aristides de Sousa Mendes que, por imperativo de consciência, desobedeceu a ordens superiores, ao salvar da morte milhares de pessoas que fugiam da fúria totalitária do nazismo no contexto da 2ª guerra mundial. A temática do nosso projeto desenvolve-se em torno da ação deste notável conterrâneo, no contexto do holocausto e dos direitos humanos.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
A força de uma nação reside na sua memória
" The strength of a nation lies in its memory... This is what distinguishes man. If we wish to live and if we wish to aspire life to our offspring, if we consider ourselves duty bound to pave a way to the future then first of all we must not forget...." Prof. Benzion Dinur, Israeli Minister of Education, 1956
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Mensagem da Diretora geral da UNESCO
Mensagem da Diretora geral da UNESCO
por ocasião do Dia Internacional da Paz
21 de setembro
Os tempos que vivemos são conturbados para
a humanidade e para o planeta.
Persiste a pobreza, e agravam-se as
desigualdades. Muitas sociedades continuam separadas por conflitos que expõem
milhões de mulheres e de homens a um imenso sofrimento. O extremismo violento
encontra-se em ascensão: atos bárbaros de terror golpeiam as sociedades de
todas as regiões. O mundo enfrenta a maior crise de refugiados e deslocados do
nosso tempo, crise que em 2015 levou a 65,3 milhões de pessoas a serem deslocadas
à força. A diversidade e o património cultural da humanidade veem-se atacados.
Os sítios do património cultural são destruídos para erradicar a mensagem de
diálogo e tolerância que trazem consigo. Ao mesmo tempo, o planeta sofre uma
pressão crescente devido às consequências das alterações climáticas. Tudo isto enfraquece
os alicerces da paz e sublinha a importância vital da ação global guiada pelos
valores e princípios das Nações Unidas.
Este é o espirito da Agenda 2030 para
o Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris sobre as Alterações
Climáticas, que veiculam um novo programa em prol da paz, em prol dos direitos
humanos e a dignidade das pessoas, em prol da justiça e da prosperidade, em
prol da sustentabilidade e a proteção do nosso planeta.
A Agenda 2030 afirma que “Não pode
haver desenvolvimento sustentável sem paz, nem paz sem desenvolvimento
sustentável”. Os 17 Objetivos de Desenvolvimento (ODS) configuram uma nova e
transformadora visão de como erigir a paz, visão que outorga à UNESCO um papel
protagonista em todos os níveis para promover, como propõe o Objetivo 16,
sociedades pacíficas e inclusivas, baseadas na boa governação, a presença de
instituições inclusivas, a prestação de contas e a justiça para todos. Para
avançar por este caminho, necessitamos novas formas de atuação em todos os
âmbitos, necessitamos de novas alianças entres os governos e as entidades da
sociedade civil e o setor privado, necessitamos de novas fórmulas para dotar as
mulheres e os homens de autonomia e de poder de decisão.
Este deve ser o nosso ponto de vista:
os direitos individuais e a dignidade de toda a mulher e de todo o homem. A
Constituição da UNESCO afirma “É na mente dos homens que se devem erigir os
baluartes da paz” através da educação, a liberdade de expressão, o diálogo
intercultural, o respeito pelos direitos humanos e a diversidade cultural e a
cooperação científica.
Esta mensagem elaborada em 1945, depois
de uma terrível e devastadora guerra, nunca foi tão vital nas sociedades que se
encontram em plena transformação e são mais diversas em cada dia que passa.
Manter a paz significa cultiva-la todos os dias em todas as sociedades, com
cada mulher e homem. Significa viver juntos e trabalhar para um futuro melhor
para todos.
Irina Bokova
Diretora geral da UNESCO
2017 Ano Internacional do Turismo Sustentável
ONU declara 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento
Por Publituris a 7 de Dezembro de 2015 as 15:24
A Organização
das Nações Unidas (ONU) declarou 2017 como o Ano Internacional
do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento. A resolução, aprovada no
passado dia 4 de Dezembro, reconhece a importância do Turismo para
“estimular a melhor compreensão entre os povos em todos os lugares,
e conduz a uma maior consciência da herança de várias civilizações e a
uma melhor apreciação dos valores inerentes de diferentes culturas,
contribuindo assim para o fortalecimento da paz no mundo “.
“A declaração pela ONU de 2017 como o Ano Internacional de Turismo
Sustentável para o Desenvolvimento é uma oportunidade única para
aumentar a contribuição do sector do turismo para os três pilares da
sustentabilidade – económica, social e ambiental, ao aumentar a
consciência das verdadeiras dimensões da um sector que é muitas vezes
subestimado”, disse o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo
(OMT), Taleb Rifai. “Como a principal agência das Nações Unidas para
esta iniciativa, a OMT está ansiosa por iniciar a organização e
implementação do Ano Internacional, em colaboração com os governos, as
Nações Unidas e outras organizações internacionais e regionais de todas
as partes interessadas “, acrescentou.
Esta decisão surge no seguimento do reconhecimento pelos líderes
mundiais na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +
20) que um turismo “bem concebido e bem gerido” pode contribuir para as
três dimensões do desenvolvimento sustentável, a criação de emprego e
para o comércio.
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