Nos
passados dias 15 e 16 de novembro decorreu o Encontro Regional de Escolas Associadas
da Rede UNESCO, subordinado ao tema Transformar o nosso mundo: a Agenda 2030
para o Desenvolvimento Sustentável, acolhido pela Escola Básica 2/3 do
Caniço, na Região Autónoma da Madeira, que contou com a presença de várias
escolas da Madeira, três escolas do continente e uma dos Açores, nomeadamente a
Escola Dr. Alberto Iria, de Olhão, o Agrupamento de Escolas Dr. Mário
Sacramento, de Aveiro, o Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, representado
pelas docentes Dores do Carmo e Josefa Reis, que coordenam o projeto
UNESCO “Dever de Memoria-Jovens pelos Direitos Humanos” e a Escola EBI
Francisco Ferreira Drummond, da Terceira.

A
abertura do
Encontro contou com a sublime performance do projeto Escola Cultural, com
dança e teatro, ao que se seguiu a abertura pelo Secretário Regional da
Educação, Dr. Jorge Carvalho, pela Vereadora da Câmara Municipal de Santa Cruz,
Drª Élia Ascensão, pelo Diretor da
Escola Básica do Caniço, Dr Armando Morgado e pela Coordenadora da Comissão
Nacional da rede de Escolas da UNESCO, Drª Fátima Claudino.
Iniciou-se a
apresentação dos projetos da Escola Básica do Caniço, anfitriã, pela Drª
Cristina Freire e da Escola Secundária Padre Manuel Álvares, da Ribeira Brava,
pela Drª Isabel Freitas, que nos remetem para a sustentabilidade, para as
questões ambientais e dos oceanos.
Outros
projetos foram partilhados, centrando a apresentação nos pilares e nas diretrizes
orientadoras dos trabalhos em desenvolvimento nas escolas associadas, continuando
a aposta na Educação para a Cidadania Global, na Educação
para a Paz, na Literacia dos Oceanos e nas Alterações Climáticas.
No
âmbito da Educação para a Cidadania Global e Educação para a Paz,
onde se insere a temática do projeto “Dever de Memória - jovens pelos direitos
humanos” do nosso Agrupamento, foram apresentadas, de forma resumida, através
de um power point, as atividades
desenvolvidas, em prol da divulgação e da homenagem a Aristides de Sousa Mendes,
mas também da divulgação do Património Cultural e Natural do Concelho,
perseguindo outros objetivos como o desenvolvimento de valores inerentes à
cidadania responsável e
interventiva dos nossos alunos, numa sociedade democrática e atenta às questões
da cidadania e dos Direitos Humanos.
O
desenvolvimento do Projeto “Dever de
Memória” foi apresentado aos participantes, merecendo o interesse da
audiência, pela dinâmica empreendida no seio do Agrupamento e pelo facto de
extrapolar os “muros da escola” e de se projetar na comunidade local e
internacional, quer através das parcerias estabelecidas com outras escolas,
quer com instituições que trabalham a mesma temática, na senda da construção de
um mundo melhor. Falar de Aristides de Sousa Mendes além-mar foi um privilégio!
Digno,
ainda, de registo, o simpático e caloroso acolhimento por parte da escola
anfitriã, que zelou para que tudo decorresse da melhor forma, proporcionando,
também, agradáveis momentos musicais, dinamizados pelo grupo de fado do Projeto
Escola Cultural, e de convívio entre os participantes num aprazível
Porto de Honra e jantar de S. Martinho, que envolveu toda a comunidade escolar.
Em
jeito de balanço, podemos concluir que estes encontros são fundamentais, pois
permitem a aprendizagem e a reflexão, a partilha de saberes e “modos de fazer”
entre os profissionais da educação, contribuindo para o seu desenvolvimento
profissional, mas também uma análise mais distanciada sobre o trabalho
desenvolvido na nossa própria escola.
Como
“nem só de pão vive o Homem”, não poderíamos deixar de referir a riqueza
paisagística e patrimonial da região, a sua gastronomia, a particular poncha e
o privilégio da companhia, na visita a locais emblemáticos, como a Eira do
Serrado, o Caniçal e o Cabo Girão, do dedicado Dr. Gabriel Pita e do
carismático Bento, ambos amigos de longa data da Professora Dores do Carmo. Da
visita cultural à cidade do Funchal, outras memórias ficaram gravadas: a arte
estampada nas portas reabilitadas da zona velha, o centro histórico com a sua
catedral manuelina, o Mercado dos Lavradores, com o colorido e cheiro
singulares e o mar de águas límpidas e calmas.
Uma
palavra de enorme gratidão pela amabilidade à Drª Maria do Carmo Ferreira,
entusiasta do nosso projeto, que nos acolheu em sua casa nestes dias de
aprendizagem.
Uma
terra de afetos que nos faz crescer o CORAÇÃO!
Texto: Josefa Reis e Dores Fernandes
Fotos: Josefa Reis
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