"Pedras de tropeço" uma escultura social!
Gunter Demnig, nascido em 1947, cresceu em Berlim, onde estudou artes
e desenho industrial.
Este artista Plástico é o autor destes elementos artísticos, em formato de uma placa de cobre aproximadamente 10cm², na qual estão gravadas informações biográficas e o destino de deportados da 2ªGuerra Mundial. Estas pequenas placas são colocadas na porta da casa de onde os proprietários foram arrancados com violência para um destino cruel.
Entre os homenageados podemos encontrar não só judeus, mas também ciganos, políticos, professores, homossexuais, pessoas com deficiencias e doenças, e todos os excluidos pelo regime Nazi. As "pedras de tropeço" são o maior memorial descentralizado do mundo, Gunter Demnig, espalhou "pedras de tropeço" por toda a Europa sendo que as primeiras 50 foram instaladas ilegalmente em Berlim em 1996.
Este artista Plástico é o autor destes elementos artísticos, em formato de uma placa de cobre aproximadamente 10cm², na qual estão gravadas informações biográficas e o destino de deportados da 2ªGuerra Mundial. Estas pequenas placas são colocadas na porta da casa de onde os proprietários foram arrancados com violência para um destino cruel.
Entre os homenageados podemos encontrar não só judeus, mas também ciganos, políticos, professores, homossexuais, pessoas com deficiencias e doenças, e todos os excluidos pelo regime Nazi. As "pedras de tropeço" são o maior memorial descentralizado do mundo, Gunter Demnig, espalhou "pedras de tropeço" por toda a Europa sendo que as primeiras 50 foram instaladas ilegalmente em Berlim em 1996.
Passados 22 anos, são mais de 7 mil "pedras de tropeço" só
na capital alemã e quase 60 mil por toda a Europa, de Norte a Sul, de Leste a
Oeste, transformando visualmente a paisagem urbana e tornando-se motivo de
visita no âmbito da temática da 2ª Guerra Mundial e do Holocausto.
Estes elementos artísticos, transportam o observador ao passado, homenageando uma vida, um nome, uma existência! Momentos de reflexão… um Dever de Memória!
Estes elementos artísticos, transportam o observador ao passado, homenageando uma vida, um nome, uma existência! Momentos de reflexão… um Dever de Memória!
Coincidências, ou talvez não!... e porque o chão também fala e chora! Encontrei estes nomes de forma acidental, muitos mais estão espalhados por Roma!
1-Marcello Mendes
(1915- levado
a 16/10/1943)
2- Maurizio Mendes
(1876- levado
a 16/10/1943)
3- Umberto Mendes
(1923- levado
a 16/10/1943)
4- Wanda Camerino (1918 levado a 16/10/1943) falecida
a 20/05/1944
5- Italo Camerino (1893 levado a 16/10/1943) assassinado
a 5/01/1944
6- Giulia di Cori (1894- levado a 16/10/1943) assassinada
a 20/05/1944
7- Setimio Renato di Cori (1889- levado a
16/10/1943) assassinado a 23/10/1943
8- Aldo Veneziani (1899- levado a 16/10/1943)dezembro 1944
9- Enrica Taglioacozzo in Veneziani (1868- levado a 16/10/1943)-Assassinada 23-10-1943
10- Dário Veneziani(1901- levado a 16/10/1943) dezembro 1944
Bairro Judeu em Roma
11- Alfredo Sansolini(1897-levado a 14/3/1944) assassinado a 24/3/1944
12- Angelo Sed (1905- levado a 1/04/1944)-assassinado em Auschwitz
Fábio Massimo-Design Hotel
13-Giulio Mortera(1870-levado a 16/10/1943) assassinado a 23/10(1943
14-Jole Mortera(1904 levada a 16/10/1943)morta lugar desconhecido
15-Virginia Scazzocchio in Mortera(1866 levado a 16/10/1943)
assassinada a 23/10(1943
No dia 16 de outubro de 1943, muitos foram levados…encontramos no Bairo
Judeu de Roma, uma placa de homenagem e memória.
Existe também uma placa que
referencia 2000 policiais militares que foram deportados para os campos de
concentração, porque os oficiais da S.S. temiam que a polícia italiana se
opusesse à operação pente-fino no Gueto Judaico. Essa placa, encontra-se na Via
Dalla Chiesa 3 (no bairro Prati, mas bem perto do Vaticano).
JR(4 agosto 2018)
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