A Oficina de Poesia Aldravista,
dinamizada pela Dra Celeste Cortez, no dia 23 de abril, na Escola Básica de
Carregal do Sal, foi uma atividade que podemos considerar muito positiva. Esta
iniciativa, inserida nos “Encontros de autor 2019” do projeto UNESCO “Dever de
Memória – Jovens pelos Direitos Humanos,” do Agrupamento de Escolas de Carregal
do Sal, contou com a colaboração da Biblioteca Escolar e das docentes da
disciplina de Português, Célia Cortez e Anabela Alves, em duas sessões que tiveram
como destinatários os alunos das turmas de 5º ano, e como convidados, os
estudantes da Universidade Sénior de Carregal do Sal, instituição criada com o
contributo desta escritora, natural de Carregal do Sal.
O Diretor do Agrupamento de Escolas de
Carregal do Sal abriu a sessão dando as boas vindas à autora
de romances, como “Mãe Preta” e o “Meu Pecado”, entre muitos outros, e de
outros livros livros de poemas e literatura infanto-Juvenil. Num formato interativo,
a autora apresentou, a partir de uma projeção eletrónica, as regras de criação
da poesia aldravista, que consistem, basicamente, em não haver uma preocupação
com a rima, combinando seis palavras na vertical, que formam um verso e sob uma
temática diversa. Desafiada pelas coordenadoras
do projeto UNESCO, Dores do Carmo e Josefa Reis, para que este workshop se centrasse na figura de
Aristides de Sousa Mendes, dado ser a figura do enfoque do Projeto, a oradora
partindo de um conjunto numeroso de palavras, orientou os participantes a
produzir poemas sobre o Cônsul e os valores subjacentes ao seu ato, em
folhas e flores previamente desenhadas pelos alunos no âmbito da disciplina de
Educação Visual, sob a orientação da Professora Alcina Campos. Após a leitura
em voz alta, os alunos foram convidados a pendurá-las em hastes de árvores
colocadas, anteriormente, em vasos.
O resultado ultrapassou as expetativas,
os alunos revelaram-se bastante motivados e empenhados. Este poderá ser ponto
de partida para a ilustração dos poemas feitos a várias mãos e a edição de uma
brochura, centrada na figura de Aristides de Sousa Mendes, que se incluirá nas
propostas do PAA do projeto UNESCO, no próximo ano lectivo. Como diz a autora,
a Poesia Aldravista é uma poesia que desperta os sentidos e que ”Primeiro
estranha-se e depois entranha-se!”, assim, fica a partilha:
•
O
• herói
• Aristides
• salvou
• muitas
• vidas
• herói
• Aristides
• altruísta
• salvou
• muitas
• vidas (correção) JReis
ALDRAVIA NÃO É FRASE – É POESIA
De alma cheia pelo simples, mas entusiástico
evento, queremos expressar a nossa gratidão à escritora que, desde o primeiro
momento, aceitou de coração aberto e caloroso o desafio em se deslocar ao
Agrupamento, para orientar esta oficina, mas também ao Senhor Diretor pelo
apoio e a todos que, incansavelmente, deram o seu contributo para o bom
desenvolvimento da atividade. Gostaríamos de deixar uma palavra de apreço,
ainda, ao Senhor Coordenador do Estabelecimento, Professor Reis Pereira e aos
assistentes operacionais desta Escola. Um bem-haja, ao aluno José Pereira do
curso CEF-Operador de Fotografia, que orientado pela colega de equipa do projeto,
Isabel Várzeas, fez o registo fotográfico e à D. Fátima Caldeira pela habitual
disponibilidade na criação do maravilhoso centro de mesa, brindando-nos sempre com
autênticas obras de arte.
Dores
Fernandes e Josefa Reis
Fotos
e montagem-Josefa Reis e José Pereira
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