Promovido pela DGE e pela Memoshoá
(Associação Memória e Ensino do Holocausto) no ano letivo 2016/17, este
concurso constituiu um momento privilegiado para educar para a paz, contra o
preconceito, valorizando a diversidade que caracteriza a humanidade, objetivos
que vão ao encontro do Projeto Educativo do nosso Agrupamento e do Projeto
UNESCO.
Nesse sentido, foi feita a
sensibilização de diferentes turmas para participarem na referida iniciativa,
sendo que alguns alunos aceitaram o desafio, organizando-se em grupo e
explorando em várias áreas disciplinares a temática. Através da sua participação
encontrámos materiais diversificados, desde trabalho multimédia, nomeadamente
um pequeno filme, livro ilustrado, calendário dos “Justos entre as nações”,
trabalho gráfico, tal como um cartaz e textos alusivos à temática.
O grupo de participantes, no total de 16
alunos de vários níveis de escolaridade, orientado pelas docentes Dores do
Carmo, Josefa Reis e Sónia Mesquita, está de parabéns pelo empenho e
criatividade com que tratou o tema. Desta forma, no dia 24 de novembro, pelas
12horas, no auditório da Escola Secundária de Carregal do Sal, o Diretor do
Agrupamento, Dr. Hermínio da Cunha Marques, procedeu à entrega dos diplomas de
participação no concurso “Contar o Holocausto”, numa cerimónia solene na
presença da coordenadora da Escola Básica Aristides de Sousa Mendes, Eunice
Santos, das professoras e alunos intervenientes e de alguns Encarregados de
Educação, que se juntaram ao evento.
O
espírito de regozijo reinou, contagiando os presentes com o orgulho do
Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal estar envolvido em atividades que nos
levam à consciencialização/formação dos valores humanitários e da dignidade humana,
perpetuados pelo nosso Humanista Aristides de Sousa Mendes. Ficou, ainda, o
repto para a participação noutros desafios similares, porque é fundamental
conhecer a realidade histórica e este acontecimento trágico em concreto, para
que o mesmo não se repita.
No
site da Memoshoá https://www.memoshoa.pt/concurso-contar-o-holocausto
encontramos o seguinte texto:
“Balanço e
agradecimentos do Concurso "Contar o Holocausto
No âmbito das numerosas atividades
educativas que a Memoshoá tem levado a cabo desde a sua fundação há perto de
uma década, destaca-se o concurso “Contar o Holocausto” em colaboração com a
Direção Geral da Educação (DGE) no ano letivo 2016-2017. Ultrapassando todas as
nossas espectativas, participaram no concurso 150 Escolas do Ensino Básico e
Secundário de todo o país, continente e ilhas, incluindo uma de Moçambique e
outra de França, num total de 743 alunos e 253 professores envolvidos de áreas
tão diversas como História (o maior número), Português, Artes, Filosofia,
Geografia, Psicologia, Área de Integração, Moral, entre outras.
O número de trabalhos enviados a
concurso atingiu os 293, nos mais variados formatos e suportes: banda
desenhada, quadros, esculturas, diários, poemas, web site, videojogos, vídeos,
peças de teatro, textos de ficção, ensaios …. Composto por Eduardo Marçal
Grilo, ex-ministro da Educação, por Isolina Frade em representação da DGE, pela
jornalista do Expresso Luciana Leiderfarb,
por Luísa Godinho em representação da Memoshoá e por Maria Manuel
Castro, estudante da Faculdade de Letras de Lisboa. O Júri decidiu premiar 4
trabalhos já sinalizados no site da Memoshoá:
1º
Prémio contempla a BD Emuná (Fé) da Escola Secundária da
Amadora
1ª
menção honrosa e
Prémio Especial do Juri, atribuído ao quadro Train numéro 813 da Escola
Secundária António Arroio
2ª
Menção Honrosa atribuída ao Web site “Holocausto” da
Escola EB 2/3 5 José Relvas de Alpiarça
3ª
Menção Honrosa atribuída ao poema Vi o teu rosto, Escola Secundária de Oliveira do Bairro
A principal conclusão que podemos tirar
deste concurso é o grande interesse revelado por alunos e professores
relativamente ao tema proposto. O próprio prémio anunciado - uma viagem ao
campo de Auschwitz/Birkenau e não um
tablet, um Iphone ou algo do
género – reforça essa conclusão. Para a Memoshoá, o entusiasmo demonstrado é
fonte de reflexão e simultaneamente de estímulo porque significa que o período
histórico abordado, a Segunda Grande Guerra, o nazismo e o Holocausto, não é
apenas a pior tragédia que ocorreu no século XX, mas algo que pode ser fonte de
ensinamentos para o presente e um alerta para o futuro.”
A Equipa UNESCO
Dores do Carmo e Josefa Reis
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