À
semelhança de anos anteriores, o Projeto UNESCO “Dever de Memória – Jovens pelos Direitos Humanos”, em colaboração
com as disciplinas de História A e Educação Física, respetivamente os docentes
Dores Fernandes e Abílio Andrade, assinalou o “Dia Mundial da Saúde Mental”. Desta vez através da dinamização de
um peddy
paper na vila de Carregal do Sal, seguido da palestra proferida pela
Enfermeira Joana Carvalho da UCC Aristides
de Sousa Mendes, habitual parceira na iniciativa. Este evento tinha como objetivos:
alertar para a problemática das doenças do foro mental; sensibilizar para o
respeito e preservação do património histórico-cultural local; estimular o
interesse e a curiosidade pelo saber; desenvolver o espírito de grupo, a
autonomia e hábitos de vida saudáveis. Recorde-se
que a Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health),
em 1992, instituiu o dia 10 de outubro, como Dia Mundial da Saúde Mental,
com o objetivo de promover uma oportunidade anual para aumentar o conhecimento
público sobre saúde mental.
Foi,
ainda, motivação para a realização desta atividade, consciencializar os
participantes para a necessidade da gestão do tempo individual/familiar, em contrabalanço
com a sistemática dependência dos telemóveis e consequentemente do mundo
virtual, o que conduz à constatação de que estamos na era da sociedade
solitária, em que o indivíduo se vai fechando para a socialização.
Esta
atividade, destinada aos alunos das turmas A e B de 10º ano, suscitou forte
motivação nos alunos, que entusiasticamente realizaram, em pequenos grupos, num
tempo record o percurso por vários espaços da vila, respondendo a todos os
itens do guião. Digno de registo, o facto deste tipo de iniciativa
proporcionar, aos discentes, o trabalho colaborativo e a entreajuda, assim como
o treino de superação de obstáculos e da resiliência.
Na palestra, a oradora salientou a importância
dos jovens praticarem desporto e levarem uma vida saudável, relativizando as
contrariedades da vida. A resiliência, a necessidade de criarem “âncoras” para não sentirem a solidão e
a partilha dos problemas, com aqueles em quem confiam, foram outros conselhos
deixados à jovem plateia, visto que esta é uma franja da sociedade que lida mal
com a frustração, segundo esta profissional. A comunicação, conduzida de forma
muito motivadora, desencadeou um vivo interesse e participação, pelo que o balanço
é por isso, muito positivo.
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